quarta-feira, 10 de setembro de 2008

“Não temas minha querida sacerdotisa, não ouso desrespeitar uma ordem de Pyton, o que mais deseja? Libertarei, farei a sua vontade, porém, antes de partir, querida Pítia, queria ouvir estes tambores rufarem sem que ninguém lhes tocasse a mão.(...)Nisto, ouve-se os tambores rufarem sem ninguém toca-los!”


O Trabalho do Turigano é realizado aos domingos, somente por Ninfas e Cavaleiros Especiais consagrados neste Amanhecer.

Este grandioso ritual retrata a libertação da Rainha exilada pelo rei Leônidas, sob as ordens do deus Apolo, trazida por Pítia, a grande sacerdotisa do Oráculo de Delfos. Sobre a Rainha exilada, sabemos apenas que foi vítima da conquista de seu reino pelas tropas do rei espartano.

Pítia era a médium e intérprete das profecias do deus Apolo, que no Oráculo de Delfos esclarecia dúvidas e dava mensagens a quem lhe procurasse.

A cidade de Delfos, que tem igualmente o nome de Pithon, ganhou importância graças a este oráculo que tinha, entre outros atributos, o dom de “ver antes dos homens”. Apolo, pelo fato de ser o deus do sol, produzia, com os seus raios, uma luz que permitia a Pítia ver o futuro e revelá-lo aos homens.

Assim, foi dada a ela a missão e interceder pela libertação da Rainha exilada, a última em sua dinastia.

Em 481 a.C., o Rei Leônidas enfrentou, com apenas 7.000 homens, dos quais 300 eram espartanos, o exército persa, que contava com mais de 300 mil homens, sendo esta sua última batalha. O prefixo “-0-// significa: “estou só, porém em Cristo Jesus!”. Frente à desproporção dos exércitos, este código parece refletir a condição do rei Leônidas nesta batalha.

No ritual do Turigano, a Chama da Vida representa as fogueiras onde, segundo Tia Neiva, na Antigüidade, eram evocados os “Cavaleiros das Nuvens”, pelas mulheres dos soldados, guerreiros que partiam para a batalha, pedindo proteção e vitória; Iemanjá e Mãe Yara projetam, de suas cabines as forças do Sol e da Lua, as Falanges Missionárias, com seus cantos, enriquecem o acervo energético deste ritual: as Mayas representam com seus cantos específicos, a Rainha Exilada e, também, Policena, filha de Naiades, Rei de Atenas e inimigo do Rei Leônidas.

Nossa mãe clarividente nos dizia que, conforme fôssemos aviando este trabalho, aconteceriam “Fenômenos do ouro e da prata”.

(Jornal do Jaguar, por Calácia Irleza de Melo)
· “Nos diz Amanto que as antigas tribos tinham suas superstições e crenças. Antes de partirem para uma batalha, ficavam em volta da Chama da Vida, invocando os Cavaleiros das Nuvens mandados pelo grande Deus Apolo, que vivia no Templo de Delfos. E durante o tempo em que permaneciam nas guerras, os reis mandavam as mulheres levarem suas oferendas ao Deus Apolo. Somente Esparta ficava desamparada. Estava excluída desta proteção. Então, a visita de Pytia a Leônidas não era somente o amor e a caridade pela Rainha Exilada e, sim, todo este acervo do fenômeno dos tambores, que fez toda a Esparta respeitar o Deus Apolo. Tanto que Leônidas entregou todo o seu povo nas mãos de Pytia para proteger esta dinastia. Deus, porém, mostrou a Leônidas que a sua vontade tão somente não impedia os desígnios daquela rainha. Enquanto Leônidas partia com suas tropas protetoras, já acontecia o grande desastre: a força contrária já estava escondida e não se sabe o que foi feito da Rainha Exilada. Leônidas, aflito, foi se explicar à Sacerdotisa, temendo ser recriminado por ela, e ficou estarrecido com aquela mulher. Ela era realmente algo distante do seu alcance e da sua tirania, e espiritualizou toda a sua tribo. E os soldados voltaram todos. Eis porque Pai Seta Branca afirmou entre nós o Turigano. Cada vez que um Mestre Adjunto representante do Reino Central abre o seu plexo no Turigano e busca o caminho verde da regência do Cavaleiro Especial, haverá o fenômeno físico do ouro e da prata. Eis porque o Pai Seta Branca deseja que, todos os domingos, seja realizado este trabalho, para que os seus filhos partam, todos tendo toda a proteção deste Amanhecer.” (Tia Neiva, 21-10-84)

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